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Sobre a dor de não ser amado




Quantas vezes não entramos nesse lugar, onde há tristeza e raiva, e a conclusão de não sermos amados. Uma conclusão repetitiva, que ecoa e não silencia. Quanto mais ela se repete, mais angústia, tristeza e rancor no seu organismo. Seguimos por anos chegando sempre a essa mesma conclusão e as esses mesmos sentimentos desagradáveis.



Até que um dia, um raio de sol atravessa a janela e atinge o seu esqueleto: “Eureka”! Talvez aquela pessoa não possa me amar da forma como eu gostaria de ser amado, ou talvez aquela pessoa não possa corresponder o que eu espero dela. Mas isso não quer dizer que não haja a energia do amor dela por mim. Talvez o que mova a pessoa a agir como ela age sejam razões bem diferentes daquelas que concluo compulsivamente, e repito, repito, repito pra mim mesmo....



Muitas vezes o que não toleramos é a conclusão de não sermos amados, e não situação de uma separação ou de um conflito em si.



Aprender a reconhecer e receber o amor que o outro PODE dar é a chave para sairmos de muitos buracos negros que nos assombram.



Eu particularmente não acredito que duas pessoas possam se relacionar de forma a não serem visitadas pelo amor. Acredito nisso porque a essência do ser humano é o amor. É em contato com essa energia que nos sentimentos felizes, que nos conectamos com o outro, que sentimos vontade de viver. Nós amamos e somos amados, queiramos ou não.



Aprender a reconhecer e questionar as conclusões que tiramos pode nos liberar energia e tempo para perceber a presença do amor, mesmo em terrenos previamente avaliados como áridos ou secos.



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