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No que você pensa ao ouvir a expressão Psicoterapia Corporal?



Costumo dizer que é um tipo de psicoterapia que inclui o corpo na conversa! Muitas vezes ficamos tentando achar saídas para os nossos problemas e angústias refletindo, pensando, raciocinando, analisando, avaliando... ou seja, com a mente racional! Porém, em muitos casos, o que precisamos é justamente o contrário: é silenciar a mente e nos permitir sentir. É facilitar para que a emoção guardada possa vir, ser expressa e até dissipada. A ativação do raciocínio frequentemente dificulta essa liberação. Por isso o caminho do corpo pode ser como um atalho. A redução de tensões musculares, o aumento da ativação do organismo abre espaço para que insights verdadeiros possam ocorrer, assim como a liberação e a cura. Emoções ditas “negativas” como raiva, ódio, desprezo são frequentemente rejeitadas e reprimidas dentro de nós, lá ficam fermentando e nos intoxicando. O ambiente da psicoterapia corporal pode ser uma oportunidade para que essas emoções possam ser reconhecidas, sentidas, movidas e transformadas. Por trás dela há muitas vezes dor, e juntinho dessa DOR, está nossa essência, nossa capacidade de amar, de fazer empatia e de nos unir ao outro. Tenho visto diariamente no consultório pessoas que após um trabalho corporal sentem emergir de dentro as respostas que precisavam. A natureza da mente é a dúvida. Ela nunca tem certeza. Já o corpo, ele nos leva na direção certa, ele tem matéria e força para nos conduzir em direção a verdade de nós mesmos. Na psicoterapia corporal a gente conversa bastante! Mas não ficamos só na troca racional. Movemos o corpo para facilitar a respiração, para acessar a emoção e a sabedoria nata que está dentro de cada um de nós. Por tantos caminhos terapêuticos por onde passei, encontrei na psicoterapia corporal uma excelente ferramenta de auto-transformação e é por isso que hoje eu busco propagar essa preciosidade.

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