Como funciona a Psicoterapia Corporal
- Patrícia Martin Del Solar
- 12 de set. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 19 de out. de 2024

Costumo dizer que é um tipo de psicoterapia que inclui o corpo na conversa! Muitas vezes ficamos tentando achar saídas para os nossos problemas e angústias refletindo, pensando, raciocinando, analisando, avaliando... ou seja, com nossas funções cognitivas, com a nossa racionalidade. Porém, em muitos casos, o que precisamos é justamente o contrário: é silenciar a mente e nos permitir sentir. É facilitar para que a emoção guardada possa vir, ser expressa e até dissipada. A ativação do raciocínio frequentemente dificulta essa liberação. Por isso o caminho do corpo pode ser como um atalho.
A redução de tensões musculares crônicas, a ativação do organismo, a tonificação em algumas pessoas, a descarga emocional e energética são exemplos de mobilizações corporais que abrem espaço para que novas experiências possam ocorrer. Emoções ditas “negativas” como raiva, ódio, desprezo são frequentemente rejeitadas e reprimidas dentro de nós, lá ficam fermentando e nos intoxicando. O ambiente da psicoterapia corporal pode ser uma oportunidade para que essas emoções possam ser reconhecidas, sentidas, movidas e transformadas. Por trás delas há muitas vezes dor, e juntinho dessa DOR, está nossa essência, nossa capacidade de amar, de fazer empatia e de nos unir ao outro.
Na psicoterapia corporal a gente conversa bastante! Mas não ficamos só na troca racional. Movemos o corpo para facilitar a respiração, para acessar a emoção e a sabedoria nata que está dentro de cada um de nós. Buscamos entrar em estado de fluxo, reduzindo os bloqueios e congelamentos. Por tantos caminhos terapêuticos por onde passei, encontrei na psicoterapia corporal uma excelente ferramenta de auto-transformação.